Se formos pensar no alicece da independência do Brasil, não podemos deixar de pensar no pacato, porém muito astuto e estrategistas D.João VI, Rei de Portugal, Brasil e Algarves. De jure morreu também como sendo Imperador do Brasil (mesmo após a independência). D.João viveu seus melhores anos no Brasil, onde deixou de ter depressão. Burocraticamente agiu de maneira a preparar o Brasil para sua independência, seu governo marcou o fim do Brasil colônia e a elevação da única colônia do mundo a Reino Unido, sem as ações de estruturação de D.João não se pode pensar na independência do Brasil. Morreu em Portugal, vítima de envenenamento, provavelmente pela sua própria esposa D.Carlota Joaquina.
D.Pedro I
O Libertador do Brasil, e é assim que esse príncipe da casa de Bragança entra para nossa história. Personalidade forte mais ideal para a independência do Brasil, D.Pedro I uniu não só forças, mas uniu também um país, país que estava longe de alcançar a independência as circunstâncias que se encontrava. Homem que nunca temeu a guerra pela liberdade, também foi crucial na Revolta Liberal do Porto em Portugal e deixou como legado para as duas nações a constituição que eram as mais liberais de seu tempo. D.Pedro I morreu precocemente em virtudes das guerras que travara pelo Brasil e por Portugal.
D.Pedro II
O Magnânimo, não era nada menos que isso, Órfão de mãe na primeira infância e obrigado a se afastar do pai muito cedo, D.Pedro II foi obrigado a amadurecer desde cedo, subiu ao trono aos 15 anos de idade e por lá ficou mais de meio século. Tempo esse que o Brasil mais prosperou em todos os aspectos. O Pai da pátria era Mecenas das Artes, da Ciência e da Literatura, contribuiu imensamente para a cultura e a ciência do Brasil, até o dia de hoje não existiu governante mais honesto e justo quanto D.Pedro II. Morreu na França em exílio, teve enterro de chefe de estado na frança. Trazido para o Brasil e sepultado na Catedral de S.Pedro de Alcântara.
D.Isabel I
Muito a frente de seu tempo Isabel de longe era uma líder nata, abolicionista, feminista e a favor da reforma agrária, foram essas as bandeiras do governo dessa soberana. Foi a autora da lei que extinguia a escravidão no Brasil em 1888 a Lei Áurea. A Redentora como ficou conhecida, libertou os escravos mas assinou sua própria escravidão. A abolição não agradava a oligarquia que virou as costa para a monarquia e apoiou a Proclamação da República. Morreu na frança e seus resto foram trazidos para o Brasil, e estão na Catedral de São Pedro de Alcântara, Petrópolis - Rio de Janeiro.
D.Luís I
Segundo filho de Isabel e do conde D'Eu, D.Luís era movido por um forte sentido idealista e ativista, expulso do Brasil ainda na infância durante a 1ª Guerra Mundial não foi permitido ir á guerra pelas tropas brasileiras por ser exilado e nem pelas francesas por ser um nobre francês, mas seu idealismo fez com que ele e seu irmão se alista se pelas tropas inglesas. Contraiu reumatismo na guerra, foi a causa de sua morte tempos depois aos 42 anos de idade. Nunca voltou a ver a pátria que tanto amara.
D.Pedro III
Privado de ter nascido no Brasil D.Pedro Henrique D'Orleãns e Bragança era neto de D.Isabel. Em 1920 é revogado o exílio da Família Imperial do Brasil e em 1925 o governo republicano indefere o direito de Pedro Henrique de servir as Forças Armadas do Brasil. Só então em 1945 com o fim da Guerra a família Imperial finalmente regressa ao Brasil e por fim se estabelece em Vassouras no Rio de Janeiro. Homem modesto, integro e de muita fé, educou seus 12 filhos baseado na fé e na justiça. Anonimamente sempre ativo na política brasileira mesmo oprimido por uma clausura pétrea o impedindo de agir como Príncipe Imperial. Convidado pelos militares a dar um golpe de estado e restaurar a monarquia. D.Pedro III em um dos gestos digno da sua nobreza declinou o convite dos militares a dar um golpe de estado, alegando que a monarquia só voltaria ao Brasil por referendo democraticamente, atitudes essas que ele levou por sua vida até a morte no seu sítio em Vassouras.
D.Luís II
Nascido na frança, veio ao Brasil junto com seu Pai D.Pedro III e seus irmãos, em 1981 torna se o Chefe da Casa Imperial do Brasil. Se fossemos uma monarquia hoje, seria o Imperador D.Luís II do Brasil o chefe de estado. Desde 1981 dedica todo seu tempo as questões do Brasil, agindo de maneira discreta o príncipe D.Luís é condecorado em inúmeras cidades do brasil, carregando em si a esperança e os esforços da restauração da monarquia. Não tendo herdeiros diretos a coroa sobre cai automaticamente sob seus irmãos D.Bertrand e D.Antônio porém desses apenas D.Antônio (sexto varão e terceiro na linha de sucessão) possui herdeiros, detendo sobre si e seus filhos o futuro da chefia Imperial Brasileira.
.:Yuri Marques